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‎Merenda escolar já está a ser distribuída nas escolas primárias e pré-escolares”

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‎LUANDA (O SECRETO) – O programa nacional de alimentação escolar já está em funcionamento nas escolas do Ensino Primário e estende-se também às crianças da educação pré-escolar, particularmente nas classes de iniciação.

‎A iniciativa é do Ministério da Educação, que reforça o seu compromisso com a nutrição infantil e o combate à fome nas instituições de ensino.

‎De acordo com o director nacional do pré-escolar e ensino primário do Ministério da Educação, Ngola António, estão a ser criadas condições para garantir uma gestão eficiente e transparente da alimentação escolar,  “estamos a criar as condições para que tenhamos cozinheiras formadas, nutricionistas formados”, avança que, ainda não está prevista uma formação inicial, tendo em conta as exigências de tempo e estrutura que um curso médio ou superior requer, em vez disso, serão aproveitados profissionais já qualificados na área da nutrição escolar.

‎Por outro lado, a supervisão da distribuição da merenda escolar será feita de forma mais rigorosa, com um sistema que envolve desde os encarregados de educação até às autoridades locais. “Criamos uma estrutura que começa da base para o topo e do topo para a base. Ou seja, temos uma estrutura de supervisão muito mais rigorosa do que existiu anteriormente”, explicou o responsável.

‎O responsável da área adianta ainda que, neste modelo, os encarregados de educação desempenham um papel central, sendo considerados os primeiros supervisores do processo. Eles integram os Conselhos Municipais de Alimentação Escolar, compostos por representantes locais dos setores da Educação, Saúde, Família e Promoção da Mulher, Agricultura e Florestas.

‎”O pai encarregado de educação que tem um filho na escola é a figura principal. Este conselho vai reunir, vai determinar o que deve ser feito, vai prestar contas e o pai está lá para dizer, “‘isto não está correto, isto está correto, aqui precisamos melhorar”, afirmou Ngola António.

‎Além da estrutura governamental, o programa prevê também a colaboração de instituições privadas, organizações não governamentais e empresários que queiram contribuir voluntariamente. “Todos os interessados em participar deste programa também são bem-vindos”, concluiu o director.

‎No entanto, o governo angolano reforça assim o seu compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos alunos, promovendo não só o acesso à educação, mas também à alimentação adequada, como base para o sucesso escolar e o desenvolvimento integral da criança.

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