LUANDA (O SECRETO) – Isaías Kalunga, presidente do Conselho Nacional da Juventude, apela ao pagamento das cotas adicionais para garantir a continuidade de projetos habitacionais, demostrando a preocupação com a falta de colaboração de alguns cidadãos que se beneficiaram de programas habitacionais do governo.
Em declarações recentes, o presidente do Conselho Nacional da Juventude, Isaías Kalunga, é importante que jovem devem cumprir com o pagamento das cotas adicionais, previstas em contrato, para a sustentabilidade e expansão desses novos projectos.
“Várias urbanizações e centralidades foram construídas, e muitos dos cidadãos se beneficiaram, mas, lamentavelmente, não têm colaborado com o governo central naquilo que é o pagamento da cota adicional que faz parte da cláusula contratual”, lamentou Kalunga.
Diante desse cenário, o CNJ tem se mobilizado para conscientizar os jovens sobre a importância de honrar seus compromissos contratuais.
O responsável da maior plataforma juvenil de Angola, disse que, o conselho irá se reunir, nos próximos 15 dias, com líderes de organizações juvenis que foram contemplados com habitações em diversas centralidades do país, especialmente em Luanda, o objectivo do encontros, é sensibilizar os líderes destas plataforma para que eles, por sua vez, mobilizem seus membros a cumprirem suas obrigações financeiras.
“Esse encontro será num período não superior a 15 dias, para que nós possamos chamar a responsabilidade dos líderes das organizações juvenis que se beneficiaram desses apartamentos para que eles também assumam a responsabilidade de mobilizarem, de sensibilizarem, de apelarem que os seus membros possam ser, claramente, patriotas”, explicou Kalunga.
Por outro lado, o presidente do CNJ, o pagamento das rendas é fundamental para que o Estado possa dar continuidade a projectos como o KKK 5.800 e investir na construção de novas urbanizações em todo o país.
“O governo central precisa de finanças, e capacidade financeira para que possam surgir outras urbanizações e, por conseguinte, possam se beneficiar de outros milhares de jovens angolanos que também tencionam ter uma casa própria para que, de forma condigna, possam acomodar as suas famílias”, sublinhou.
Kalunga, avança ainda, com apelo ao patriotismo dos jovens, lembrando que um cidadão consciente não pensa apenas em si, mas também no bem-estar do país. “Um patriota é aquele que não pensa só em si, mas pensa no país acima de tudo, e quando jovem pensa no país, ele recebe uma habitação, tem de ter noção de que existe um contrato e, com base no contrato que existe e que o mesmo diz que se dispõe a cumprir com as causas contratuais, deve, sim, assumir, tal como na palavra, tal como no escrito.
No entanto, com essa iniciativa, o CNJ busca fortalecer a parceria entre o governo e a juventude angolana, garantindo que o acesso à moradia continue sendo uma realidade para milhares de jovens em todo o país.
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