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‎Governo investe 1,2 mil milhões Kz em sementes melhoradas para relançar culturas estratégicas

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O Governo de Angola deu início aos concursos públicos para a aquisição de sementes melhoradas de agriculturas estratégicas, num investimento global estimado em 1,2 mil milhões de kwanzas, medida faz parte do Plano Nacional de Fomento de Agriculturas como o cacau, caju, palmeira de dendém e café robusta, com vista à renovação das plantações e aumento da produtividade agrícola no país.

‎Para o director dos serviços administrativos do Instituto Nacional do Café ,INCA, Henrique do Nascimento António, durante uma entrevista concedida na terça-feira à emissora Católica de Angola, o processo de aquisição já se encontra em marcha.

‎No total, serão comprados cerca de 1,5 milhões de quilogramas de sementes melhoradas de cacau. A maior parte um milhão de quilogramas — será destinada às plantações de palmeira de dendém, na Malásia e Moçambique, com um custo de 330 milhões de kwanzas. Já para Moçambique, está previsto um investimento adicional de 202 milhões de kwanzas para a aquisição de 1,2 milhões de unidades.

‎No caso do café robusta, Angola deverá importar 1.700 quilogramas de sementes da República do Uganda, com um investimento previsto de 466 milhões de kwanzas. Este tipo de semente apresenta um elevado potencial produtivo, o que poderá contribuir significativamente para o relançamento da fileira do café nacional.

A aposta nas sementes híbridas de alto rendimento surge da necessidade de substituir plantas envelhecidas e de baixa produtividade. Com a nova geração de mudas, o Governo espera instalar mais de 650 hectares de cacau, 5.715 hectares de palmeira de dendém, cerca de 2.000 hectares de caju e outros tantos de café.

‎”Estamos a falar de sementes de alto valor genético, cuja produção é complexa e requer elevados investimentos, como é o caso da palmeira de dendém, que exige forçagem do coconote para a sua germinação”, explicou o responsável do INCA.

Henrique do Nascimento António destacou ainda que os benefícios deste investimento deverão começar a ser visíveis a partir de cinco anos, com o aumento da produção e das exportações. “Trata-se de uma aposta estratégica na reestruturação das culturas permanentes, com impacto direto no rendimento dos produtores e na balança comercial do país”, sublinhou.

‎O investimento abrange tanto o material de plantio como os mecanismos de apoio técnico à produção, garantindo assim uma base sólida para a expansão sustentável das principais culturas agrícolas nacionais.

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