A greve dos taxistas na província de Luanda está oficialmente confirmada e será realizada nos dias 28, 29 e 30 de Julho, a informação foi feita pelo , vice presidente da Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA),Rodrigo Luciano Capimba, que reafirmou que a paralisação será total e exclusiva na capital do país, conforme já havia sido anunciado anteriormente.
Para Rodrigo Capimba, a greve está mantida e não houve qualquer recuo por parte dos organizadores, “a greve não está vendida, ela mantém-se de pé, o responsável avança ainda que, queremos reforçar o apelo para que todos os taxistas que foram informados desde o princípio estejam preparados, na segunda-feira, dia 28, terça-feira, dia 29, e quarta-feira, dia 30, haverá paralisação total dos serviços de táxi na província de Luanda”.
Por outro lado, o vice-presidente da ANATA deixou ainda um aviso a todos aqueles que pretendam colocar viaturas em circulação durante os dias da greve, “nós não nos responsabilizaremos pelo que possa vir a acontecer”, está mensagem é dirigida especialmente a operadores informais e a indivíduos que, segundo Capimba, “não têm noção da causa” e apenas procuram tirar proveito da ausência temporária dos taxistas em protesto.
A direcção da ANATA afirmou estar ciente das movimentações de possíveis substitutos para os táxis convencionais, mas assegura que os profissionais da classe estão organizados e determinados. “Mesmo que apareçam 2.000 viaturas alternativas, não estamos preocupados. Somos taxistas e falamos com conhecimento de causa, “quem comprou carro para meter na via durante a greve, está a perder tempo”, sublinhou Capimba.
A paralisação ocorre em protesto contra questões ligadas ao licenciamento, fiscalização, preços dos combustíveis e alegada perseguição por parte das autoridades, temas que os taxistas consideram não terem sido adequadamente resolvidos pelas entidades competentes.
No entanto, as autoridades provinciais ainda não se pronunciaram oficialmente sobre a greve anunciada, mas espera-se que nas próximas horas sejam divulgadas orientações para minimizar o impacto da paralisação na mobilidade urbana da capital.