A Probono Angola expressou, uma profunda preocupação com a detenção de jornalistas acusados de terrorismo, manifestando total solidariedade para com os profissionais visados e com todos os que enfrentam ameaças e constrangimentos no exercício legítimo da sua função.
o comunicado destaca também a reação do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) e da Comissão de Carteira e Ética (CCE), que anunciaram medidas urgentes, incluindo a contratação de advogados para prestar apoio jurídico aos jornalistas detidos, a Probono Angola, por sua vez, reitera seu compromisso com a protecção jurídica gratuita dos profissionais da comunicação social.
“Estamos disponíveis para prestar apoio jurídico e psicológico sempre que solicitados, no quadro da nossa missão de defesa da justiça e dos direitos humanos”, declarou Sebastião Milton, presidente da organização.
O jurista, sublinha ainda que, a defesa dos jornalistas é uma defesa da democracia, da justiça e da dignidade humana.
A Probono faz questão de esclarecer que essa disponibilidade não implica exclusividade ou qualquer forma de imposição. “Respeitamos e promovemos a liberdade de escolha. Os jornalistas são livres de recorrer aos profissionais ou instituições que julgarem mais apropriados”, afirmou Milton.
Num momento que considera particularmente sensível para o país, a organização apela à serenidade, à coesão da classe jornalística e ao rigoroso respeito pelos princípios constitucionais e legais que garantem a liberdade de imprensa.