LUANDA (O SECRETO) – Angola continua entre os maiores produtores de petróleo em África, com campos em fase de maturação e novos projectos em desenvolvimento, o sector enfrenta hoje desafios técnicos mais complexos, em resposta tem passado pela inovação e eficiência, onde a injecção de químicos em operações de upstream assume papel cada vez mais estratégico.
Mais do que uma prática operacional, trata-se de uma ferramenta essencial para garantir segurança, optimização da produção e protecção dos activos. A correcta aplicação dos químicos reduz riscos, evita falhas operacionais e promove a sustentabilidade ambiental.
“Injectar melhor, não mais”, é esta a abordagem defendida por empresas especializadas como a BRIMONT, uma empresa angolana que actua em toda a cadeia da gestão química, desde o fornecimento estratégico até ao suporte técnico no terreno.
Riscos de uma injecção mal planeada
A injecção ineficiente ou exagerada de químicos pode gerar efeitos indesejados, como:
Incompatibilidades químicas e formação de sólidos;
Bloqueios no sistema de produção;
Aumento dos custos operacionais;
Riscos ambientais e não conformidade com regulamentos de descargas.
Por outro lado, a injecção insuficiente compromete:
A integridade de equipamentos (ex: corrosão e incrustações);
A qualidade e fluxo do petróleo;
A continuidade das operações.
O modelo da BRIMONT
Para lidar com esses desafios, a BRIMONT desenvolveu o Modelo Integrado de Gestão Química (MIGQ), que une tecnologia, conhecimento técnico e fabricação local. Este modelo permite:
Desenvolver formulações específicas para cada campo petrolífero;
Reduzir o número de produtos utilizados e simplificar sistemas;
Utilizar produtos de alta performance em dosagens menores;
Implementar estratégias como batch injection em vez da injecção contínua.
Com esta abordagem, operações conduzidas pela empresa em campos maduros em Angola registaram reduções entre 15% e 30% no consumo total de químicos, mantendo — e até melhorando — os resultados técnicos esperados.
Eficiência comprovada por KPIs
A BRIMONT aposta numa gestão orientada por indicadores de desempenho. Entre os principais KPIs estão:
Eficiência de injecção acima de 95%;
Custo por barril entre 0,30 e 0,70 USD;
Taxa de falhas técnicas tendente a zero.
Esses dados demonstram que o sucesso de um programa químico não está no volume injectado, mas sim na eficácia, precisão e controlo técnico.
Compromisso com Angola
Como empresa nacional, a BRIMONT também aposta no conteúdo local, formando quadros angolanos e investindo na produção local de soluções químicas. A empresa defende um modelo de parceria de longo prazo com os operadores, focado na redução do OPEX, na protecção ambiental e na fiabilidade operacional.