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‎Saúde reforçada com novo hospital de alta complexidade em Luanda

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‎LUANDA ( O SECRETO) – João Lourenço, afirmou neste sábado, 27 de Setembro, que o programa de melhoria da assistência médica e medicamentosa está a ser executado “com algum sucesso”, permitindo reduzir significativamente as evacuações de doentes para o exterior.

A declaração foi feita durante a inauguração do Complexo Hospitalar General-de-Exército Pedro Maria Tonha “Pedalé”, localizado no Morro Bento, em Luanda.

‎‎A nova unidade hospitalar, equipada para tratar patologias de alta complexidade como Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) e Cancro da Mama, dispõe de 145 camas, 36 consultórios e um heliporto para evacuações de emergência. Com uma área construída superior a 42 mil metros quadrados, o hospital combina tecnologia médica de ponta, estrutura moderna e uma aposta clara na formação de quadros nacionais.

‎‎João Lourenço explicou que a retirada da unidade da esfera da Casa Militar foi o primeiro passo para a sua integração no sistema público de saúde, tornando-o acessível a toda a população. O Presidente destacou ainda que, após a substituição do empreiteiro inicial, a obra avançou com maior celeridade até à sua conclusão.

‎Inserido numa estratégia mais ampla de descongestionamento da rede hospitalar de Luanda, o novo hospital soma-se a outras infra-estruturas construídas ou reabilitadas na periferia da capital, como os hospitais do Sequele, Caxito, Sumbe e Ndalatando, todos de nível terciário e com cerca de 200 camas.

‎‎Na mesma ocasião, o Chefe de Estado sublinhou que Luanda, com mais de 10 milhões de habitantes, precisa de ampliar continuamente a sua rede de saúde. Anunciou que o Hospital Américo Boavida está em fase final de reabilitação e ampliação, devendo tornar-se o maior do país, com cerca de 600 camas. Paralelamente, está em curso a construção do Hospital de Queimados, cuja conclusão está prevista para o próximo ano.

‎‎O Presidente assegurou que o investimento do Executivo na saúde não se limita à construção de infra-estruturas, mas inclui também a capacitação de profissionais. No interior do país, continuam os esforços na edificação de hospitais de raiz e na reabilitação de unidades em estado degradado.

‎‎Em relação à Estratégia Nacional de Prevenção e Combate às Epidemias, João Lourenço frisou que o foco está na prevenção. Realçou que, apesar do surto de cólera em algumas regiões, o número de vítimas mortais é praticamente nulo, o que demonstra controlo da situação. Revelou ainda que as autoridades estão em estado de alerta para evitar a entrada do vírus Ébola a partir da RDC, especialmente nas províncias fronteiriças como a Lunda-Norte.

‎‎A cerimónia de inauguração contou com a presença da Primeira-Dama, Ana Dias Lourenço, e incluiu uma visita guiada às instalações e a entrega simbólica de chaves de ambulâncias. O complexo hospitalar gerou, durante a sua construção, cerca de 1.350 postos de trabalho, maioritariamente ocupados por jovens angolanos, contribuindo também para o desenvolvimento de competências locais no sector da saúde.

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