Polícia da ordem pública é supostamente acusada de prática de corrupção, na cobrança de dinheiro, em troca de embarcações apreendidos, na zona pesqueira do Cabo Ledo, província do Icolo e Bengo, denunciam os pescadores.
Para as comerciantes de peixe, os pescadores não estão a conseguir pescar por falta de seus giradores que são apreendidos pela polícia, para os pescadores retirarem os seu giradores têm que pagar uma multa, se não tiver multa, são obrigados a darem caixas de peixe.
Nós estamos a passar mal, algumas embarcações foram embora, os que ficaram aqui também estão a sofrer as consequências da polícia nacional, lamentam o comportamento dos efectivos, as mesmas avança ainda que, se pescadores conseguir apanham peixes que constitui 10 caixas, são obrigados a dividirem 5 caixas para eles, 5 caixas para a polícia.
Por outro lado, se apanhar pouco peixe, é obrigatório vender o peixe e entregar o dinheiro para a polícia, todos os dias recebem peixe para eles, ” quando os pescadores vão para o mar e quando chegarem, têm que darem obrigatoriamente peixe para não multar.
O presidente da Associação de Pesca Artesanal Semi-industrial e industrial, APASIL, Manuel Bernardo Azevedo, não faz sentido apreenderem os materiais dos pescadores, se, os navios da pesca industrial, da semi-industrial, usam geradores, são mesmo acoplados com geradores, usam esses geradores, e quem vê, vê que há uma iluminação, porque os da pesca artesanal não devem usar gerador?
Nem para o seu próprio uso, porque agora até aquele que usa para a sua própria iluminação, vão apreender, conforme já têm aprendido, mas agora, é preciso perceber que com as alterações climáticas, é preciso ir buscar outros métodos de melhor capturar do peixe, porque ninguém vai à pesca para não trazer nada, e ninguém faz negócio para perder, disse, então a actividade de pesca, para capturar o peixe, requer também a ciência, se estamos perante fenómenos exógenos à nossa própria vida, então nós temos que nos inventar, sublinhou o responsável da comunidade pesqueira.
