Angola, um país com um enorme potencial de crescimento, enfrenta um desafio persistente, como, alto custo de vida, na falta de políticas governativas, o autocontrole da economia interna, de forma a regular os preços dos produtos da cesta básica, afirmam os cidadãos.
Essa realidade impacta diretamente o dia a dia dos angolanos, que lutam para equilibrar seus orçamentos em meio a preços crescentes e dificuldades económicas.
Ir ao supermercado se tornou uma tarefa árdua para muitos angolanos. Os preços dos alimentos básicos, como arroz, feijão, óleo e carne, têm aumentado constantemente, corroendo o poder de compra das famílias, muitas vezes, é preciso escolher entre comprar alimentos essenciais e outros itens importantes, como produtos de higiene pessoal ou material escolar.
Para a situação dos transportes, com aumento dos preço dos combustíveis, que também está pesar no bolso dos angolanos, com autos preço da gasolina e do gasóleo reflete-se nos custos do transporte público, dificultando o deslocamento diário para o trabalho, escola ou consultas médicas, para muitos, o transporte se torna um fardo financeiro pesado, limitando suas oportunidades e acesso a serviços.
Por outro lado, é a situação de habilitação, actualmente encontrar um lugar para morar em Angola tornou-se um maior desafio, os aluguéis e os preços dos imóveis são elevados, especialmente nas grandes cidades, muitas famílias vivem em moradias precárias ou dividem espaços pequenos com várias pessoas, comprometendo sua qualidade de vida, falta de moradia adequada é um problema que se agrava com o alto custo de vida.
Em relação a Saúde e Educação, o acesso à saúde e educação de qualidade também é afectado pelo custo de vida, muitas das famílias não têm condições de arcar com os custos de consultas médicas particulares, medicamentos ou mensalidades escolares, por falta destas condições, limita o acesso a serviços essenciais e compromete o futuro das crianças e jovens.
Diante desse cenário, os angolanos têm adotado diversas estratégias para lidar com o alto custo de vida buscando várias alternativas mais baratas, como comprar em mercados informais ou produzir seus próprios alimentos, outros cidadãos angolanos recorrem a trabalhos extras ou à ajuda de familiares e amigos para complementar a renda.
No entanto, o combate ao alto custo de vida em Angola exige um maior esforço dos responsáveis que gerem a coisa pública, por isso, é preciso investir em políticas públicas que incentivem a produção nacional, controlem a inflação, gerem empregos e garantam o acesso a serviços básicos.
