BRASÍLIA (O SECRETO) – Em um momento histórico para a Igreja Católica, o cardeal “Robert Francis Prevost”, de nacionalidade norte-americana, foi eleito Papa pelos cardeais reunidos no Conclave na Capela Sistina, o religioso de 69 anos escolheu o nome “Leão XIV”, sendo o primeiro pontífice oriundo dos Estados Unidos da América.
A decisão dos 133 cardeais foi anunciada às “13h e 07 minutos no horário do Vaticano”, e “12h e 07min no horário de Angola”, quando a tradicional fumaça branca emergiu da chaminé da Capela Sistina, confirmando que a Igreja havia escolhido seu novo líder espiritual.
Prevost, pertencente à Ordem de Santo Agostinho, construiu sua trajetória religiosa entre os Estados Unidos e a América Latina, sendo conhecido por sua dedicação pastoral e compromisso social.
Em sua primeira aparição pública na janela da Basílica de São Pedro, Leão XIV dirigiu palavras de esperança e união aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, “a missão da Igreja é ser um farol de fé e caridade em tempos de desafios, em que possamos caminhar juntos, promovendo a paz e a justiça para todos os povos”, disse o Santo Padre.
A eleição de um Papa norte-americano representa uma significativa mudança para a Igreja, que nunca havia sido liderada por um religioso vindo de uma nação de maioria protestante. Analistas apontam que sua formação em Direito Canónico e sua atuação prévia no Dicastério para os Bispos poderão equilibrar tradição e inovação dentro da Cúria Romana.
Leão XIV assume o papado em um contexto mundial marcado por instabilidade política e desafios humanitários.
Para a comunidade católica e não só, a expectativa é que sua liderança mantenha o compromisso com a inclusão e o diálogo inter-religioso, dando continuidade à linha reformista de seu antecessor, o Papa Francisco, que faleceu em 21 de abril aos 88 anos.
Por outro lado, líder de diversas nações já enviaram felicitações ao novo pontífice, manifestando votos de cooperação e diálogo. Entre os líderes que saudaram a eleição de Leão XIV estão o presidente dos Estados Unidos e o chanceler alemão, que destacaram a importância da Igreja Católica no cenário global.
No entanto, agora, o mundo observa atentamente os primeiros passos do novo Papa e as direções que sua liderança imprimirá à Igreja nos próximos anos.