LUANDA (O SECRETO) – O investigador cultural e científico Pascoal Mucanza Mamona Pedro, defensor do pensamento africano Mandombe e presidente da Associação Berço da Cultura e Escrita Africana, afirmou neste domingo, 22 Abril, em Luannda, sobre os recentes conflitos armados à escala global confirmam profecias bíblicas e o discurso profético de Simon Kimbangu, proferido em Mbanza Nsanda.
Para, Mamona Pedro, o actual conjuntura geopolítica com um “quadro espiritual e profético”, sublinhando que a guerra e as tensões internacionais “não devem ser analisadas apenas com lentes políticas ou militares, mas também à luz de revelações espirituais já anunciadas há décadas”.
O investigador condenou de forma veemente a recente acção militar dos Estados Unidos contra o Irão, classificando-a como “uma violação clara do Direito Internacional e da ordem geopolítica mundial”. Na sua visão, tal atitude reforça o que chamas de “hegemonia punitiva selectiva”, onde países poderosos actuam impunemente, enquanto outros enfrentam sanções severas.
“Espero que a Rússia, China, Coreia do Norte e outros aliados respondam à altura, para pôr fim à ilusão de poder dos EUA, que actua sem consequências enquanto outros países sofrem sanções pesadas”, declarou.
Pascoal Mamona Pedro apelou ainda às principais instituições multilaterais, incluindo as Nações Unidas (ONU), a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e o Tribunal Penal Internacional, para que ajam com equidade e celeridade. “É preciso haver justiça e imparcialidade. Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, foi severamente punida. O mesmo deve acontecer agora com os EUA”, afirmou.
Segundo o investigador, o ser humano “é um ser físico e espiritual” e, como cidadão do mundo e defensor do Direito Internacional, sente-se moralmente obrigado a repudiar todas as formas de agressão que desrespeitem a soberania dos povos.
Ao finalizar, Pascoal Mucanza Mamona Pedro reforçou que os fenómenos globais em curso são também o cumprimento das palavras deixadas por Simon Kimbangu, figura histórica e espiritual do Congo, cuja mensagem continua, segundo ele, actual e relevante nos dias de hoje, “Estamos a viver tempos que exigem consciência, equilíbrio e verdade — não apenas política, mas espiritual”, concluiu.
