Israel promete a destruição com ataques aéreos contra os estoques do armamento estratégico e pesado da Síria, com objectivo de impedir que grupos rebeldes apreendam armamento avançado.
Para as autoridades israelenses, manterá uma presença “limitada” de tropas no solo, na esperança de afastar qualquer ameaça que possa surgir após a queda do presidente Bashar al-Assad.
Por outro lado, Israel observa a revolta na Síria com uma mistura de esperança e preocupação enquanto avalia as consequências de uma das mudanças estratégicas mais significativas no Oriente Médio em anos.
A queda de Assad tenha destruído um bastião de onde o arqui-inimigo de Israel, o Irã, exercia influência na região, o avanço rápido de um grupo heterogêneo de forças rebeldes com raízes na ideologia islâmica da Al Qaeda apresenta riscos, lê-se na Reuters.
Os militares “destruíram armas estratégicas pesadas em toda a Síria, incluindo mísseis terra-ar, sistemas de defesa aérea, mísseis terra-terra, mísseis de cruzeiro, foguetes de longo alcance e mísseis costeiros”, diz o ministro da Defesa, Israel Katz
O Ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, avança ainda que, Israel não tinha interesse em interferir nos assuntos internos da Síria e estava preocupado apenas em defender seus cidadãos, é por isso que atacamos sistemas de armas estratégicas, como, por exemplo, armas químicas remanescentes ou mísseis e foguetes de longo alcance, para que não caiam nas mãos de extremistas.
