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UNITA Critica Relatório de Prestação de Contas e Aponta Falhas Graves na Gestão do Estado

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UNITA, principal partido da oposição em Angola, contestou duramente o Relatório de Prestação de Contas Geral do Estado referente ao exercício fiscal de 2023. De acordo com a análise da força política, o documento, além de ter sido apresentado tardiamente, revela discrepâncias significativas na gestão macroeconómica, desigualdade na distribuição de investimentos e falta de transparência na administração de bens públicos.

Os Maninhos, adiantam ainda os números apresentados no relatório demonstram um cenário preocupante para a economia nacional, destacando as previsões do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2023 que, não se concretizaram, impactando diretamente a população.

‎Inflação Prevista em 11,1%, mas finalizada em 20,1%, desvalorizando o Kwanza em 39%, preço do petróleo estimado em 75 USD/barril, mas o valor real foi de 82,52 USD, desemprego a taxa subiu de 29,9% para 31,9%, deixando mais de 5 milhões de angolanos sem emprego, Crescimento do PIB, em previsão de 3,3% não se concretizou, registrando apenas 0,90%, abaixo do necessário para impulsionar a economia. 

‎UNITA,  alerta que essa conjuntura contribui para o agravamento da crise social, com reflexos diretos na perda do poder de compra das famílias e na estagnação do desenvolvimento nacional.

Outro ponto crítico abordado pela UNITA é a distribuição desigual dos investimentos públicos, dados do relatório indicam que “Luanda recebeu 95,58% dos recursos”, enquanto as demais 17 províncias dividiram apenas 4,42%, essa concentração perpetua desigualdades e acelera o êxodo rural, dificultando o desenvolvimento regional e comprometendo setores estratégicos, como a agricultura.

A UNITA, denuncia ainda, falhas na administração dos bens públicos, apontando a permanência de ativos de empresas extintas nos registros do Estado, como; ENDECINE U.E.E 2 veículos, ‎INSTAL U.E.E 19 veículos, ENATIP8 veículos, EDIPESCA U.E.E 3 veículos, Clínica Girassol 5.940 bens móveis, mas sem veículos registrados

‎O maior partido na oposição, avança ainda, a falta de transparência na gestão patrimonial inclui a omissão de diversos bens, como os camiões do fracassado Programa PAPAGRO, inicialmente destinados à comercialização agrícola, mas que acabaram por competir deslealmente com os pequenos comerciantes.

‎Diante das irregularidades apontadas, a UNITA exige explicações do Executivo e a implementação de medidas concretas para corrigir as distorções na gestão estatal.

‎No entanto, o Galo Negro, defende uma abordagem mais transparente e equitativa, garantindo que os recursos sejam utilizados de forma eficaz para o desenvolvimento sustentável do país e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

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